O que é e para que serve o DNS?

Imagine o DNS como uma lista enorme de “de para”, onde ele tem o IP de um lado, e do outro o endereço do site como por exemplo “webdesign.dev.br”, então ao acessar o site, ele informa onde o mesmo está localizado.

DNS (Domain Name System), ou em português “Sistema de Nome de Domínio”, é o termo utilizado para definir os endereços na internet.

Para ficar mais fácil de entender, vamos fazer a seguinte analogia: imagine a sua casa, que possui um local físico, e independentemente de alguém saber o endereço, ela está lá. Nessa analogia, podemos dizer que sua casa equivale aos arquivos do site, os quais, independentemente de alguém saber como chegar, os arquivos estarão sempre lá.

Agora, como os correios sabem onde fica a sua casa? Simples, através do registro que eles possuem no banco de dados, onde está registrado o seu endereço. Nesse caso, podemos dizer que o DNS seria esse registro. Porém, ao invés de armazenar o endereço da sua casa, ele armazena o endereço do seu site, ou seja, onde o seu site está hospedado. Assim, quando alguém acessar o domínio (por exemplo, google.com.br), o DNS, responsável por informar onde encontrar seu endereço (site), vai informar ao navegador de internet onde encontrar o seu site.

É assim que o DNS funciona: ele armazena informações para que, quando o navegador de internet (ou alguma requisição) seja feita, ele ‘traduza’ que, por exemplo, o endereço google.com.br está localizado em uma hospedagem em determinado local, e que o navegador deve ‘seguir’ até esse endereço para encontrar o que está procurando.

Gerenciadores de DNS

Quando você adquire um domínio, automaticamente ele vai ter um gerenciador de DNS para que você possa informar onde encontrar os arquivos do seu site.

No Brasil, o site registro.br é o responsável por endereços que terminam com “.com.br”. Ao adquirir um domínio diretamente no registro.br, você pode gerenciar as entradas DNS através dele. Também é possível informar que você quer que seu DNS seja gerenciado por outros órgãos/empresas, como é o caso do Cloudflare. O Cloudflare é uma empresa especializada no gerenciamento de DNS (além de possuir diversos outros serviços).

O Cloudflare, além do gerenciamento de DNS, também cria uma “camada” extra de proteção para acessos direcionados ao seu site, onde o mesmo consegue filtrar ataques e acessos maliciosos, evitando assim que esses acessos sejam direcionados ao seu site, economizando banda e também evitando ataques. O Cloudflare possui diversos serviços gratuitos e de alta qualidade, caso você tenha algum site ou esteja planejando criar um, recomendo fortemente a utilização de Cloudflare no seu site.

Geralmente, ao se adquirir um domínio através de alguma empresa de vendas de domínios como GoDaddy, Hostgator, Locaweb, etc., é normal que essas empresas se tornem responsáveis pelo gerenciamento do seu DNS. Caso você precise alterar alguma entrada, procure pelo gerenciamento de DNS no painel do usuário do site de onde você adquiriu seu domínio.

Diversas entradas DNS

Isso mesmo, você não leu errado. O DNS é composto de várias entradas, essas entradas são nada menos que campos definidos por alguns tipos, onde cada um serve para uma funcionalidade diferente. Quando você vai gerenciar um DNS, você pode direcionar o DNS completo para uma empresa de gerenciamento, ou você direcionar apenas determinadas entradas, ou seja, você pode ter um servidor de e-mail em um lugar, a hospedagem do site em outro, o disparo de e-mails em outro, subdomínios em outro e assim sucessivamente.

Tipos de entradas DNS

Os tipos mais conhecidos são:

TXT (Text Record): Muito utilizado para validações por parte de serviços de terceiros, onde você insere alguma informação para ser lida por esses serviços, para poder confirmar que o domínio realmente pertence a você.

NS (Name Server): Esse tipo de registro aponta para os servidores responsáveis por gerenciar o DNS do seu domínio. Entradas NS indicam que apenas o servidor informado nessas entradas podem responder por entradas do seu domínio, ou seja, ao informar o NS para o seu DNS, apenas esse serviço será reconhecido como responsável pelo gerenciamento dessa e de todas as outras entradas DNS do domínio em questão.

É a entrada NS que precisamos alterar quando queremos trocar de um gerenciador de DNS para outro, como por exemplo, trocar de registro.br para Cloudflare.

A partir desse ponto, todas as entradas serão gerenciadas onde você apontou o NS.

MX (Mail Exchange): Esse tipo de registro DNS especifica os servidores de email que são responsáveis pelo recebimento de emails para um determinado domínio. Quando alguém envia um email para um endereço associado a um domínio específico, o servidor de email consulta os registros MX para determinar para onde enviar a mensagem.

É muito comum você ter a hospedagem em um local, e ter os serviços de e-mail em outro local. Com as entradas MX, você consegue informar que seus e-mails estão em um local, e com a entrada A você consegue informar que seu site está em outro totalmente diferente, e ambos funcionam de forma distintas sem um influenciar ao outro.

CNAME (Canonical Name): Esse tipo de registro é usado para criar um alias (apelido) de um nome de domínio para outro. Basicamente, ele permite que um nome de domínio seja associado a outro domínio. Isso é útil quando você tem algum serviço de um site que não é o seu, e que esse serviço possui um domínio personalizado, e você precisa exibir o seu próprio domínio no lugar. Por exemplo, você cria uma pesquisa de satisfação em algum serviço especializado, onde o endereço dessa pesquisa seria algo como “pesquisa-de-satisfacao.example.com”, e você precisa que ao invés de exibir esse domínio, seja exibido o seu próprio domínio, algo como “pesquisa-de-satisfacao.webdesign.dev.br”. Isso é configurado através da entrada de DNS do CNAME.

Lembrando que nesse exemplo, é necessário verificar se serviço contratado possui suporte a esse tipo de configuração.

A (Address): Esse tipo de registro mapeia um nome de domínio para um endereço IP. Por exemplo, quando você digita um nome de domínio em um navegador da web, o sistema DNS consulta os registros A para obter o endereço IP correspondente e, em seguida, encaminha a solicitação para o servidor correto.

O tipo A é muito utilizado para apontar subdomínios que ficam em hospedagens diferentes. Com a entrada tipo A, você consegue especificar o IP da hospedagem, e informar qual endereço vai ser direcionado. Dessa forma, você consegue ter vários subdomínios em diversos locais diferentes apenas apontando através da entrada A.

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